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início

e | conj. coord.

Usa-se no início de frase para exprimir surpresa ou indignação (ex.: E você não disse nada, não protestou?)....


De idioma ou a ele relativo (ex.: no início, foi difícil transpor a barreira idiomática)....


inaugural | adj. 2 g.

Que inicia ou dá início a algo (ex.: sessão inaugural)....


Num ponto muito próximo no tempo ou no espaço (ex.: o compromisso foi alcançado imediatamente antes do início das conversações de paz; o hotel ficava imediatamente ao lado de um prédio em ruínas)....


| adv. | conj. coord.

Emprega-se como conjunção coordenativa disjuntiva, no início de duas frases seguidas ou de dois constituintes de frase seguidos, indicando alternativa (ex.: o governo parecia muito instável, já os ministros pareciam unidos, já daí a pouco ameaçavam demissão)....


arqueo- | elem. de comp.

Exprime a noção de antigo ou primitivo (ex.: arqueografia)....


Antes de tudo; no início (ex.: procedeu à averiguação dos dados primeiramente referidos)....


ab initio | loc.

Desde o princípio, desde o começo; desde que o mundo é mundo....


incoado | adj.

Que teve início; que começou....


Desde o princípio até ao sinal (ex.: repetir da capo al segno)....


arturiano | adj.

Relativo ao rei Artur, lendário rei britânico que teria vivido no final do século V e início do século VI (ex.: corte arturiana)....


abertura | n. f.

Acto de abrir ou de se abrir....


bandeirada | n. f.

Abaixamento da bandeira do taxímetro dos automóveis de praça (indica o início da contagem do preço de um percurso)....


barreira | n. f.

Ponto que corresponde ao início ou ao fim de alguma coisa (ex.: acho que isto ultrapassa a barreira do aceitável)....


gaforina | n. f.

Cabelo levantado sobre a testa....


minúscula | n. f.

Letra mais pequena do que a sua correspondente maiúscula e geralmente usada na maior parte do texto, excepto em início de frase e em início de nomes próprios....



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).


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