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garço

garço | adj.

Que é esverdeado ou verde azulado (ex.: olhos garços)....


garça | n. f.

Designação dada a várias aves pernaltas da família dos ardeídeos, de bico e pescoço comprido e delgado, que geralmente habitam pântanos ou charcos....


garção | n. m.

Espécie de garça grande....


garcenho | n. m.

Ave pernalta (Ixobrychus minutus) da família dos ardeídeos, de tamanho pequeno e plumagem preta e bege....


ardeídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos ardeídeos....


cultrirrostro | adj. | n. m. pl.

Cujo bico tem a forma de faca....


gazeio | n. m.

Falta às aulas, ao emprego, a um compromisso, etc....


garçota | n. f. | n. f. pl.

Garça jovem....


garçote | n. m.

Ave pernalta (Ixobrychus minutus) da família dos ardeídeos, de tamanho pequeno e plumagem preta e bege....


carraceiro | n. m.

Garça (Bubulcus ibis), de tamanho médio e plumagem branca, que frequenta zonas abertas de vegetação rasteira e se alimenta principalmente de insectos....


graça | n. f. | n. f. pl. | interj.

Favor....


abetoira | n. f.

Ave pernalta, semelhante à garça....


garciote | n. m.

Garça (Bubulcus ibis), de tamanho médio e plumagem branca, que frequenta zonas abertas de vegetação rasteira e se alimenta principalmente de insectos....


quilúbio | n. m.

Garça (Bubulcus ibis), de tamanho médio e plumagem branca, que frequenta zonas abertas de vegetação rasteira e se alimenta principalmente de insectos....


airão | n. m.

Designação comum a diversas espécies de aves de pequeno porte da família dos apodídeos, de plumagem preta ou acastanhada, pés e dedos muito curtos e asas longas e estreitas....


gazear | v. tr. e intr.

Faltar às aulas ou a obrigação (para passear ou divertir-se)....


gázeo | adj. | n. m. pl.

Que é esverdeado ou verde azulado....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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