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eternar

eviterno | adj.

Que há-de durar sem fim....


eternal | adj. 2 g.

Que não teve princípio nem há-de ter fim....


imarcescível | adj. 2 g.

Que não murcha; que está sempre viçoso (ex.: rosas imarcescíveis)....


infindo | adj.

Sem fim; infinito....


intemporal | adj. 2 g.

Que não muda ao longo do tempo....


perene | adj. 2 g.

Que dura para sempre....


perpétuo | adj.

Contínuo; ininterrupto....


Palavras de Santo Agostinho, admirando a paciência imutável de Deus perante os crimes do mundo; diz-se também do papado....


alogiano | n. m.

Membro de uma seita que negava a Jesus a qualidade de Verbo eterno....


beatitude | n. f.

Felicidade completa ou eterna....


padre | n. m.

Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja....


perdição | n. f.

Acto de perder ou perder-se....


saldunes | n. m. pl.

Aqueles que, entre os Gálios, faziam juramento de eterna amizade, marchando para o combate ligados por uma corrente, porque nem a morte os devia separar....


hussita | n. 2 g.

Pessoa sectária das doutrinas religiosas de João Huss, as quais sustentavam que as obras boas eram indiferentes para a salvação eterna....



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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