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despeito

cebolório | interj.

Indica zanga, despeito, desdém....


De modo despectivo; com despeito (ex.: reagir despectivamente)....


arrelia | n. f.

Contrariedade, despeito, zanga, quezília....


Expressão de despeito ou de mágoa na pessoa que se julga ofendida pelo que outrem lhe diz....


ciúme | n. m.

Receio ou despeito de certos afectos alheios não serem exclusivamente para nós....


despeito | n. m.

Apesar de; não obstante (ex.: o balanço do evento é positivo, a despeito de algumas falhas)....


despeitador | adj. n. m.

Que ou aquele que despeita....


ferruncho | n. m.

Despeito; ciúme; arrelia....


arreliar | v. tr. | v. intr. e pron.

Sentir despeito....


desapontar | v. tr. e pron.

Causar ou sofrer desilusão relativamente a uma expectativa....


Expressão de Horácio, para referir um autor sem inspiração que se obstina em escrever apesar disso (ex.: ele escreve, invita Minerva)....


apesar | adv.

Usado nas locuções apesar de e apesar de que....


despeitar | v. tr. | v. pron.

Causar despeito a....



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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