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covas

cavo | adj.

Que tem uma concavidade....


barroco | n. m. | adj.

Pérola irregular....


camaleão | n. m. | n. m. pl.

Réptil sáurio, de olhos grandes e salientes e língua protráctil e pegajosa com que caça os insectos de que se alimenta. (A sua pele pode mudar de cor.)...


côncavo | adj. | n. m.

Cuja superfície tem uma concavidade....


gábia | n. f.

Escavação em torno da cepa da videira, para fazer estrumação ou mergulhia....


galgueira | n. f.

Cova aberta para depósito de águas ou para plantar árvores, bacelo, etc....


socava | n. f.

Túnel ou cova subterrânea....


solapa | n. f.

Cova subterrânea ou por entre brejos de modo que não seja vista....


lura | n. f.

Toca de certos animais, especialmente de coelho ou lebre....


coveta | n. f.

Cova pequena....


coicão | n. m.

Cova em que a perdiz faz o ninho....


raposeira | n. f.

Sensação de bem-estar que proporciona o sol brando....


elfa | n. f.

Cova destinada à plantação de bacelos....


alcáçova | n. f.

Fortaleza com residência soberana no interior....


alfarque | n. m.

Pego ou cova feita pela chuva....


alfobre | n. m.

Local onde se semeiam plantas hortenses para transplante futuro....



Dúvidas linguísticas



Quando um pessoa está sem dentes dizemos que está banguela. Se fosse masculino como devemos dizer? Ele é banguelo ou ele está banguela?
A palavra banguela, tal como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, pode ser utilizada como adjectivo de dois géneros ou como substantivo de dois géneros, o que significa que apenas varia em número (ex.: ele é banguela, ela é banguela, eles são banguelas, elas são banguelas). Existe ainda o sinónimo banguelo, registado, por exemplo, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, variável quer em género quer em número (ex.: ele é banguelo, ela é banguela, eles são banguelos, elas são banguelas).



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.


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