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corpulência

Cujos ramos são de corpulência tal que podem servir de bordão....


encorpadura | n. f.

Corpulência; grossura, espessura; consistência....


tuongonhe | n. m.

Mamífero africano de grande corpulência....


volume | n. m.

Tamanho; grandeza; vulto; corpulência....


reso | n. m.

Espécie de macaco da Índia, Bornéu e Samatra, de grande corpulência e cauda muito curta....


charolês | adj. n. m.

Diz-se de ou gado vacum, originário da região francesa de Charolles, de corpulência grande e robusta, pelagem branca ou creme, mucosas rosadas, cabeça curta com fronte larga e chifres pequenos (ex.: vaca charolesa; o charolês é conhecido pelo porte imponente)....


africânder | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou gado bovino originário da região da África do Sul, de corpulência média, com uma giba no cachaço, pelagem acastanhada ou avermelhada....


africâner | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou gado bovino originário da região da África do Sul, de corpulência média, com uma giba no cachaço, pelagem acastanhada ou avermelhada....


garvonês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou gado vacum, originário do Alentejo, de corpulência grande, pelagem avermelhada ou castanho-escura, com a zona da cabeça e do pescoço muito escura, marrafa arredondada e pouco saliente, chifres desenvolvidos, com as pontas geralmente escuras e encurvadas para a frente e para cima....


franqueiro | adj. | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou gado vacum, originário do Sul do Brasil, de corpulência média e chifres compridos que crescem quase na horizontal (ex.: boi franqueiro; gado franqueiro; havia franqueiros na feira agropecuária)....


mastodonte | n. m.

Pessoa de grande corpulência....


mertolengo | adj. | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou gado vacum, originário de Mértola, de corpulência média, pelagem vermelha ou rosilha, mucosas claras e chifres finos, em forma de gancho ou de lira baixa....


mirandês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou gado vacum, da região de Miranda do Douro, de corpulência elevada, pelagem castanha, marrafa abundante, mucosas escuras e chifres medianos, de pontas reviradas para cima e para fora....


barrosão | adj. | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou gado vacum, originário das terras altas do Norte de Portugal, de corpulência média, pelagem castanho-clara, mucosas escuras, cabeça curta e larga, fronte quadrada e chifres muito altos, em forma de lira (ex.: vitela barrosã; o barrosão é um animal com boa capacidade de trabalho)....


alentejano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou gado vacum, originário da região do Alentejo, de corpulência elevada, pelagem avermelhada, mucosas claras, marrafa arredondada, chifres desenvolvidos que despontam com ligeira curvatura na base para trás e para baixo e depois crescem para a frente e para cima....


arouquês | adj. | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou gado vacum, originário de Arouca, de pequeno porte e corpulência média, pelagem castanho-clara, mucosas escuras, cornos dirigidos para a frente, ligeiramente para baixo e depois para cima (ex.: bovino de raça arouquesa; os medalhões de arouquês são um prato muito apreciado)....



Dúvidas linguísticas



Estou com algumas dúvidas em relação à Língua Portuguesa:
1) É correto utilizar nos textos o sinal de pontuação ?! ou ?! ? Já vi em alguns textos, mas não sei se é correta essa utilização. Costumo às vezes utilizar, mas até hoje não sei se é correto ou não.
2) Não entendo muito bem a utilização do travessão em alguns casos. Exemplo (temos um diálogo que vem seguido da fala do narrador, e em seguida o personagem retoma a fala como no exemplo abaixo): - José venha aqui. - falou Pedro (finaliza a fala do personagem) -Vou te prender. (E este travessão?) O que vocês podem me informar sobre essa utilização de pontuação? (Travessão). Li a respeito que o segundo travessão apresentado estaria finalizando a fala do personagem, mas ao mesmo tempo como assim finalizando, se logo em seguida existe outro travessão? Não consigo compreender.
O ponto de interrogação (?) é utilizado para indicar na escrita uma pergunta directa (ex.: Vais demorar?). O ponto de exclamação (!) é utilizado para indicar na escrita um estado emotivo ou uma interjeição (ex.: Que demora!). A utilização conjunta destes dois sinais (?! ou !?) é frequente quando se pretende combinar estas duas funções e não há nada que desaconselhe a sua utilização para transmitir simultaneamente uma pergunta directa e um estado emotivo particular (ex.: Não acredito; ainda vais demorar?!).

O travessão é um sinal de pontuação usado, entre outras coisas, para introduzir uma mudança de discurso (normalmente para introduzir o discurso directo) ou de locutor. Desta forma, na frase apresentada (– José, venha aqui. – falou Pedro. – Vou te prender.), o primeiro travessão introduz o discurso directo, o segundo indica o fim do discurso directo, mostrando que o que se segue é uma indicação do narrador e já não da personagem, e o terceiro indica a retoma do discurso directo, indicando nova fala da mesma personagem.




Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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