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contra-

contranatural | adj. 2 g.

Contrário à natureza ou ao que é considerado natural....


contraproducente | adj. 2 g.

Que prova precisamente o contrário do que se queria provar....


Que prova precisamente o contrário do que se queria provar....


contranatura | adj. 2 g. 2 núm. | adv.

Contrário à natureza ou ao que é considerado natural....


contralateral | adj. 2 g.

Relativo a ou que está do lado oposto do corpo ou em relação a uma estrutura anatómica (ex.: sintomas contralaterais à lesão)....


contraprestacional | adj. 2 g.

Relativo a contraprestação (ex.: montante contraprestacional; tributos contraprestacionais)....


Que se movimenta de forma giratória no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (ex.: hélice contra-rotativa; propulsor contra-rotativo)....


Obrigação ou conjunto de obrigações a que, num contrato, uma parte se obriga em correspondência à(s) da outra....


Conjunto dos valores da variável dependente de uma função....


contraciclo | n. m.

Movimento ou fenómeno contrário a uma série de fenómenos que se sucedem numa ordem determinada....


Anúncio que contraria ou anula outro anterior....


contrapedal | n. m.

Acto ou efeito de contrapedalar....


contratrilho | n. m.

Carril colocado no interior de um troço de rodagem das vias-férreas, paralelamente ao carril ordinário, destinado a aumentar a segurança e a evitar descarrilamentos, em especial nos cruzamentos de linha, nas passagens de nível, em pontes, em túneis e em curvas....




Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).


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