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coice

repuxo | n. m.

Acção ou efeito de repuxar....


garupa | n. f.

Dar coices....


chapa | n. f. | n. m. | n. 2 g. | n. f. pl.

Parte metálica no coice da espingarda....


coice | n. m.

Coiceira....


coiceira | n. f.

Parte da porta em que se pregam os gonzos ou dobradiças....


couceira | n. f.

Parte da porta em que se pregam os gonzos ou dobradiças....


cabriola | n. f.

Movimento em que um animal, geralmente um cavalo, salta e, com as patas no ar, aplica um coice....


escoiceador | adj. n. m.

Que ou aquele que escoiceia ou dá coices....


escouceador | adj. n. m.

Que ou aquele que escouceia ou dá coices....


coiceiro | adj.

Que costuma dar coices (ex.: animal coiceiro)....


parelha | n. f. | n. f. pl.

Coice dado com as duas patas a um tempo....


couce | n. m.

O mesmo que coice....


escoiceado | adj.

Que foi atingido por um coice....


escouceado | adj.

Que foi atingido por um coice....


alcançar | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. intr. e pron.

Chegar a ponto de poder tocar em pessoa ou coisa que vai à frente....


atirar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar coices....



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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