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cágado

muçuã | n. m.

Espécie de cágado da região do Amazonas....


tinga | n. f.

Espécie de cágado do Amazonas....


aperema | n. m.

Espécie de cágado das regiões do Amazonas....


saragoça | n. f.

Tecido grosseiro de lã preta....


Recipiente onde se conservam ou criam tartarugas ou cágados....


Recipiente ou reservatório onde se conservam ou criam tartarugas ou cágados de pequenas dimensões....


Recipiente onde se conservam ou criam tartarugas ou cágados de pequenas dimensões....


mandrião | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem não gosta de trabalhar ou de estudar....


machado | n. m.

Pequeno cágado (Platemys platycephala) encontrado na região da amazónica, no Brasil....


machadinha | n. f.

Pequeno cágado (Platemys platycephala) encontrado na região da amazónica, no Brasil....


galápago | n. m.

Úlcera na coroa das cavalgaduras....


pingarelho | n. m.

Pau de armar lousas (armadilhas)....


cágado | n. m. | adj. n. m.

O mesmo que armar aos cágados....


Tartaruga de água doce (Malachemys terrapin), encontrada na América do Norte....


quelónio | adj. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de répteis que pertencem o cágado e a tartaruga....


carapaça | n. f.

Cobertura ou casca dorsal rígida de cágados, tartarugas, caranguejos e afins (ex.: carapaça escamosa; carapaça segmentada)....



Dúvidas linguísticas



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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