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banal

abjecto | adj.

Em que há abjecção....


bizarro | adj.

Que se destaca pela postura, distinção, elegância (ex.: porte bizarro)....


banal | adj. 2 g.

Que, sendo pertencente ao senhor, estava à disposição do público mediante retribuição....


fácil | adj. 2 g. | adv.

Que não custa a fazer; que se obtém ou se consegue sem grande trabalho (ex.: é fácil montar esse móvel; há instrumentos musicais mais fáceis de tocar)....


único | adj.

Sem outro da sua espécie ou qualidade (ex.: filho único)....


comezinho | adj.

Que é banal, comum ou sem pretensões (ex.: vivência comezinha; hábitos comezinhos)....


charro | adj. | n. m.

Que não tem delicadeza ou refinamento....


medíocre | adj. 2 g. | n. m.

Que está no meio ou entre dois extremos....


trivial | adj. 2 g. | n. m.

Aquilo que é comum ou banal....


lapalissada | n. f.

Afirmação que expressa uma verdade banal, óbvia....


especial | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a espécie....


banalidade | n. f.

Direito que o senhor tinha de constranger os súbditos a servirem-se do que lhe era banal, mediante pagamento....


fantástico | adj. | n. m.

Que não tem realidade e só existe na imaginação (ex.: criaturas fantásticas; ser fantástico)....


diferente | adj. 2 g. | quant. exist. pl. | n. m.

Não semelhante; em que se nota diferença....


ordinário | adj. | adj. n. m. | n. m. | interj.

Que se encontra facilmente ou em muitos lugares....


extraordinário | adj. | n. m.

Não conforme ao ordinário ou ao costume....


enorme | adj. 2 g.

Muito grande ou excessivamente grande; que tem tamanho superior ao normal ou ao esperado (ex.: a casa tem um enorme corredor; os sapatos não servem, são enormes)....



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").


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