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-fugo

ignífugo | adj.

Que serve para evitar incêndios....


nubífugo | adj.

Que afugenta ou desfaz nuvens....


noctífugo | adj.

Que tem horror à noite ou à escuridão....


nidífugo | adj.

Diz-se da ave que pouco tempo depois de nascer já não precisa dos pais para locomoção e alimentação....


Que se afasta ou está mais afastado da célula ou do núcleo da célula....


Que afasta os percevejos (ex.: planta cimicífuga)....


calorífugo | adj. | n. m.

Que impede o desperdício do calor....


cimicífuga | n. f.

Género de plantas da família das ranunculáceas....


fumífugo | adj. | n. m.

Que afugenta o fumo....


vermífugo | adj. n. m.

Diz-se de ou substância para destruir vermes intestinais....


-fugo | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de fuga ou afastamento (ex.: vermífugo)....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).


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