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ácidos

anfótero | adj.

Indiferente, corpo que não é ácido nem básico....


Diz-se de um ácido extraído das fezes das águas ferruginosas....


boto | adj.

Que perdeu o gume ou a ponta, não podendo por isso cortar ou furar como antes....


brómico | adj.

Diz-se do ácido resultante do brómio combinado com oxigénio....


Diz-se de um ácido gasoso à temperatura ordinária, formado pela combinação do brómio e do hidrogénio....


cérico | adj.

Diz-se de um ácido que resulta da acção do ácido nítrico sobre a cera....


cianado | adj.

Que tem ácido prússico....


Ácido resultante de cianogénio e hidrogénio combinados em partes iguais....


Diz-se de um ácido composto de ácido cianídrico e cianeto de ferro....


cicérico | adj.

Proveniente do grão-de-bico (ex.: ácido cicérico)....


enântico | adj.

Relativo ao aroma do vinho....


fénico | adj.

Diz-se de um ácido extraído do alcatrão da hulha....


Diz-se do resíduo obtido dos ácidos a que se extraiu o hidrogénio básico....


Diz-se de um ácido que se obtém por oxidação do fósforo exposto ao ar húmido....


húmico | adj.

Que diz respeito ao húmus ou humo (ex.: matéria húmica; substâncias húmicas)....


gláucico | adj.

Que é mais ou menos verde....



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").


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