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-ola

A forma -olapode ser[nome feminino] ou [sufixo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ola1ola1
|ó| |ó|
( o·la

o·la

)


nome feminino

1. Folha de palmeira brava preparada para nela se escrever.

2. Carta ou documento escrito numa só folha.

3. Cartel.

4. Lâmina de ouro que imita a folha de palmeira.

etimologiaOrigem etimológica:malaiala ola.
ola2ola2
|ó| |ó|
( o·la

o·la

)


nome feminino

1. [Regionalismo] [Regionalismo] Remoinho na água.

2. [Desporto] [Esporte] Movimento que lembra o da ondas, realizado num estádio ou recinto desportivo por um grande conjunto de adeptos que, em sequência e por secções, se põem de pé com os braços levantados e depois se sentam com os braços recolhidos.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol ola, onda.
ola3ola3
|ó| |ó|
( o·la

o·la

)


nome feminino

[Antigo] [Antigo] Panela de barro.

etimologiaOrigem etimológica:latim olla, -ae, panela.
-ola-ola


sufixo

1. [Pejorativo] [Pejorativo] Indica valor diminutivo (ex.: galinhola).

2. [Pejorativo] [Pejorativo] Exprime valor aumentativo (ex.: dentola).

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).