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-coco

A forma -cocopode ser[adjectivoadjetivo], [elemento de composição] ou [nome masculino].

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coco1coco1
|cô| |cô|
( co·co

co·co

)
Imagem

Fruto do coqueiro.


nome masculino

1. Fruto do coqueiro.Imagem

2. Amêndoa desse fruto.

3. Metade da casca desse fruto.

4. [Regionalismo] [Regionalismo] Copo de folha, com asa.

5. [Figurado] [Figurado] O que tem esse feitio.

6. [Infantil] [Infantil] Papão.

7. [Informal] [Informal] Cabeça.

8. [Brasil] [Brasil] Grande quantidade de dinheiro. = DINHEIRAMA

9. [Brasil] [Brasil] Dança popular de Alagoas.


adjectivoadjetivo

10. Diz-se da amêndoa de casca mole (em oposição a molar e durázio).

vistoPlural: cocos |cô|.
etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.
iconPlural: cocos |cô|.
coco2coco2
|có| |có|
( co·co

co·co

)


nome masculino

Bactéria de forma arredondada.

vistoPlural: cocos |có|.
etimologiaOrigem etimológica:grego kókkos, -ou, grão, semente.
iconPlural: cocos |có|.
-coco-coco
|ó| |ó|


elemento de composição

Exprime a noção de bactéria ou de ser unicelular (ex.: estafilococo; meningococo).

etimologiaOrigem etimológica:grego kókkos, -ou, grão, semente.
coco-coco-
|còcò| |còcò|


elemento de composição

Exprime a noção de bactéria ou de ser unicelular (ex.: cocolitoforídeo).

etimologiaOrigem etimológica:grego kókkos, -ou, grão, semente.

Auxiliares de tradução

Traduzir "-coco" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).