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viola

A forma violapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de violarviolar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de violarviolar] ou [nome feminino].

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viola1viola1
|ó| |ó|
( vi·o·la

vi·o·la

)


nome feminino

1. [Música] [Música] Instrumento musical de cordas, semelhante ao violino, mas de timbre mais baixo e um pouco maior. = ALTO, VIOLETA

2. [Música] [Música] Instrumento musical análogo à guitarra, mas de sons mais baixos e com a caixa em forma de 8. = BANZA

3. [Música] [Música] Pessoa que toca um desses instrumentos.

4. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe condropterígio que habita as costas do Algarve e cuja forma se assemelha um tanto à da viola.


meter a viola no saco

[Informal] [Informal] Ficar sem capacidade de resposta ou de reacção (ex.: o candidato meteu a viola no saco e não respondeu a mais nenhuma pergunta). = CALAR-SE, EMBATUCAR

viola braguesa

[Música] [Música]  O mesmo que viola de arame.

viola de arame

[Música] [Música]  Viola tradicional, típica da Madeira, dos Açores, da região de Braga e de algumas regiões do Brasil, com forma de 8, cerca de 87 centímetros de comprimento e com cinco ordens de cordas duplas ou triplas.

viola da terra

[Portugal: Açores] [Portugal: Açores] [Música] [Música]  O mesmo que viola de arame.

etimologiaOrigem etimológica:provençal viola ou viula.
viola2viola2
|ó| |ó|
( vi·o·la

vi·o·la

)
Imagem

BotânicaBotânica

Designação dada a várias plantas do género Viola, da família das violáceas, com flores pequenas e coloridas, muitas delas de cor arroxeada.


nome feminino

[Botânica] [Botânica] Designação dada a várias plantas do género Viola, da família das violáceas, com flores pequenas e coloridas, muitas delas de cor arroxeada.Imagem = VIOLETA

etimologiaOrigem etimológica:latim viola, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:violal.
violar1violar1
( vi·o·lar

vi·o·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Forçar alguém a ter relações sexuais. = ESTUPRAR, VIOLENTAR


verbo transitivo

2. Cometer violação ou desrespeito de norma, lei, acordo, etc. (ex.: o contrato viola o direito comunitário). = DESRESPEITAR, INFRINGIR, QUEBRANTAR, QUEBRAR, TRANSGREDIRCUMPRIR, RESPEITAR

3. Desrespeitar lugar sagrado ou merecedor de respeito (ex.: o grupo acusado de violar túmulos foi detido). = PROFANAR

4. Abrir sem pedir autorização (ex.: violar correspondência é crime). = DEVASSAR

5. Forçar a abertura (ex.: os bandidos tentaram violar o cofre). = ARROMBAR, VIOLENTAR

6. Entrar ilegalmente. = INVADIR

7. Tornar público sem permissão (ex.: violar um segredo). = DEVASSAR, DIVULGAR

etimologiaOrigem etimológica:latim violo, -are, tratar com violência, ferir, maltratar, desonrar.
violar2violar2
( vi·o·lar

vi·o·lar

)


nome masculino

[Jogos] [Jogos] Jogo popular.

etimologiaOrigem etimológica:viola + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "viola" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




Numa pesquisa no Google, encontrei várias vezes a expressão "há espera", por exemplo: "torneios há espera de concorrentes". É correcto dizer "há espera"? Não será "à espera"?
No contexto que refere, deverá ser utilizada a locução prepositiva à espera de, que significa “aguardando por” (torneios à espera de concorrentes) e que poderá encontrar registada, por exemplo, no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, que também regista a locução adverbial à espera (Ex.: os doentes já estão à espera há muito tempo). Esta locução tem estrutura semelhante a muitas outras locuções prepositivas em português (contracção da preposição a com o artigo definido a seguida de substantivo feminino e da preposição de), como, por exemplo, à beira de, à conta de, à disposição de, à frente de. A expressão há espera poderá apenas ser usada em contextos onde se pretenda dizer que "existe uma espera" (ex.: nos acessos à ponte há espera prolongada).