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unha

A forma unhapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de unharunhar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de unharunhar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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unhaunha
( u·nha

u·nha

)
Imagem

AnatomiaAnatomia

Lâmina córnea que reveste a extremidade dorsal dos dedos.


nome feminino

1. [Anatomia] [Anatomia] Lâmina córnea que reveste a extremidade dorsal dos dedos.Imagem

2. Garra de certos animais.Imagem

3. [Zoologia] [Zoologia] Casco dos paquidermes e ruminantes.

4. [Entomologia] [Entomologia] Extremidade curva do pé dos insectos.

5. Calosidade no dorso das bestas.

6. Pisadura produzida nas cavalgaduras pelos arreios.

7. Pé do caranguejo.

8. [Zoologia] [Zoologia] Nome dado a diversos opérculos das conchas.

9. [Viticultura] [Viticultura] Pedaço da cepa ou do tronco da videira que vai preso ao pé do bacelo que se cortou.

10. Parte recurva ou pontiaguda de alguns instrumentos ou de outros objectos (ex.: unha do martelo).Imagem

11. [Botânica] [Botânica] Parte interior, mais alongada e mais estreita, da pétala ou da tépala.

unhas


nome feminino plural

12. [Informal] [Informal] Mão.

13. Domínio, poder.


à unha

Com as mãos. (Usa-se para estimular, nas praças de touros, os moços-de-forcado a fazerem pegas ou para incitar a vias de facto indivíduos que estão altercando.)

a unhas de cavalo

A toda a pressa, a bom correr; à rédea solta.

com unhas e dentes

Com grande esforço, energia ou trabalho. = AFINCADAMENTE

cortar as unhas rentes

Ser sovina.

dar à unha

Trabalhar afincadamente, com muito cuidado.

enterrar a unha

Vender muito caro.

fazer as unhas

Apará-las.

lamber a unha

Regozijar-se; apreciar.

por uma unha negra

Por pouco. = POR UM TRIZ

ser unha com carne

Ser íntimo de alguém.

ter na unha

Estar na posse de, ter em seu poder.

ter unha

[Brasil] [Brasil] Ser perito na viola.

ter unhas na palma da mão

Ter o hábito de furtar.

unha da âncora

Extremidade aguçada do braço que coincide com um dos vértices da pata da âncora (os outros chamam-se orelhas).

unha do martelo

A parte oposta à cabeça do martelo (também se lhe chama dente e orelha).

untar as unhas de

Corromper alguém com dinheiro ou dar gorjeta ou gratificação para obter favores. = PEITAR, SUBORNAR

etimologiaOrigem etimológica:latim ungula, -ae, diminutivo de unguis, -is, unha.
unharunhar
( u·nhar

u·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Ferir ou ferir-se com a unha. = AGATANHAR, ARRANHAR


verbo transitivo

2. Riscar com a unha.

3. [Viticultura] [Viticultura] Mergulhar o bacelo colocando-o na manta e aconchegando-o com terra.

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Roubar ou furtar.


verbo transitivo e intransitivo

5. [Náutica] [Náutica] Aferrar âncoras. = FUNDEAR


verbo intransitivo

6. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Ficar tão preso ao chão que é difícil aplicar-lhe algo para levantar (ex.: esta pedra unha).

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Partir depressa ou às escondidas (ex.: o cavalo unhou). = DISPARAR, FUGIR

etimologiaOrigem etimológica:unha + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "unha" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.