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serena

A forma serenapode ser [feminino singular de serenosereno], [segunda pessoa singular do imperativo de serenarserenar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de serenarserenar] ou [nome feminino].

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serenaserena
|ê| |ê|
( se·re·na

se·re·na

)


nome feminino

1. Espécie de batedeira, de movimento muito sereno, para fazer manteiga.

2. [Informal] [Informal] Ventosidade expelida pelo ânus. = BUFA

etimologiaOrigem etimológica:feminino de sereno.
serenarserenar
( se·re·nar

se·re·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar sereno.

2. Acalmar; pacificar.


verbo intransitivo

3. Tranquilizar-se.

4. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Refrescar, cair o sereno.

etimologiaOrigem etimológica:latim sereno, -are.
serenosereno
|ê| |ê|
( se·re·no

se·re·no

)


adjectivoadjetivo

1. Calmo.

2. Limpo de nuvens.

3. Claro, tranquilo.

4. Puro.

5. Que mostra serenidade de espírito.


nome masculino

6. Humidade fina, fria e penetrante que na estação calmosa e com céu puro cai de noite. = RELENTO

7. Guarda-nocturno que em Espanha percorria as ruas cantando a hora e anunciando o estado da atmosfera.

8. [Portugal: Minho] [Portugal: Minho] [Ornitologia] [Ornitologia] Pássaro (Serinus serinus) da família dos fringilídeos, de pequeno porte, dorso e flanco riscados, com cabeça e peito amarelados. = CHAMARIZ, MILHEIRA

9. [Brasil: Rio de Janeiro] [Brasil: Rio de Janeiro] Autocarro que circula entre a uma e as seis da manhã. = BACURAU

10. [Brasil: Norte] [Brasil: Norte] Ajuntamento de pessoas do lado de fora de portas ou janelas de um espaço, para apreciar ou criticar algum acontecimento que se passa no interior. = MOSQUITEIRO

etimologiaOrigem etimológica:latim serenus, -a, -um.

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Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).