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realce

A forma realcepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de realçarrealçar], [terceira pessoa singular do imperativo de realçarrealçar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de realçarrealçar] ou [nome masculino].

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realcerealce
( re·al·ce

re·al·ce

)


nome masculino

1. Relevo; viveza de cor; saliência.

2. [Figurado] [Figurado] Aumento de valor ou de merecimento.

3. Dignidade; nobreza; honra.

4. Ênfase.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de realçar.
realçarrealçar
( re·al·çar

re·al·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Elevar, colocar em lugar mais elevado.

2. [Belas-artes] [Belas-Artes] Fazer sobressair do fundo, dar relevo a.

3. [Figurado] [Figurado] Dar mais valor a, fazer sobressair, fazer brilhar.


verbo pronominal

4. Elevar-se.

etimologiaOrigem etimológica:re- + alçar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "realce" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).