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mesquinho

A forma mesquinhopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de mesquinharmesquinhar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino] ou [adjectivoadjetivo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
mesquinhomesquinho
( mes·qui·nho

mes·qui·nho

)


adjectivoadjetivo

1. Que não tem o indispensável em quantidade suficiente.

2. Que tem poucos recursos. = POBRE

3. Que tem uma visão ou uma compreensão muito limitada.

4. Infeliz, desditoso.

5. Inspirado em sentimentos vis.

6. De aparências ou formas acanhadas.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

7. Que ou quem é muito apegado ao dinheiro e não gosta de o gastar. = AVARENTO, FORRETA, SOMÍTICO, SOVINA

8. Que ou aquele que dá ou partilha com pouca generosidade. = AVARENTO, FORRETA, SOMÍTICO, SOVINA

etimologiaOrigem etimológica:árabe miskin, pobre, desgraçado, infeliz.
mesquinharmesquinhar
( mes·qui·nhar

mes·qui·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar com mesquinhez.

2. Negar por mesquinhez.

3. Regatear.


verbo pronominal

4. Fazer-se mesquinho.

etimologiaOrigem etimológica:mesquinho + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "mesquinho" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).