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guarda

A forma guardapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de guardarguardar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de guardarguardar], [nome feminino] ou [nome masculino].

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guardaguarda
( guar·da

guar·da

)
Imagem

EncadernaçãoEncadernação

Folha dobrada, cuja metade acompanha a parte interior de cada uma das capas do livro encadernado e cuja outra metade é colada ao conjunto de cadernos ou folhas.


nome feminino

1. Acto ou efeito de guardar.

2. Cuidado e vigilância.

3. Serviço (de quem guarda ou exerce vigilância).

4. [Militar] [Militar] Conjunto dos militares que ocupam um posto ou casa de guarda ou de vigilância.

5. Conservação.

6. [Figurado] [Figurado] Protecção; benevolência.

7. [Armamento] [Armamento] Parte da arma branca ou da lança que resguarda a mão.

8. Cada uma das diferentes posições do corpo ou da arma com que se evita o golpe da arma do adversário.

9. [Encadernação] [Encadernação] Folha dobrada, cuja metade acompanha a parte interior de cada uma das capas do livro encadernado e cuja outra metade é colada ao conjunto de cadernos ou folhas.Imagem = FOLHA DE GUARDA

10. [Arquitectura] [Arquitetura] [Arquitetura] Muro, anteparo, parapeito, etc., que ladeia uma ponte ou qualquer passagem, de que se pode cair.

11. Conjunto de traços ou riscos peculiares a uma assinatura.

12. [Agricultura] [Agricultura] Vara que se deixa à vide para dar os sarmentos da colheita seguinte.

13. Cada uma das partes da fechadura a que se adaptam os recortes do palhetão da chave.

14. Nome de certos corpos ou regimentos.

15. [Religião católica] [Religião católica] Pano em que se envolve o corporal.

16. [Religião católica] [Religião católica] Pano que cai do altar sobre a parte superior do frontal.


nome masculino

17. Indivíduo encarregado de vigiar ou guardar alguma coisa.

18. Sentinela; carcereiro.

19. Empregado que exerce vigilância.

20. Soldado de um dos corpos a que se dá o nome de guarda.


dia de guarda

Dia santo.

guarda avançada

Fracção de tropas em marcha encarregada do serviço de protecção e segurança na frente da coluna.

guarda de flanco

Destacamento encarregado de proteger um dos flancos de uma tropa em marcha.

guarda de retaguarda

Fracção de tropas em marcha que segue a certa distância o grosso da coluna em serviço de protecção.

guarda pretoriana

[História] [História]  Grupo militar de elite responsável pela segurança pessoal dos imperadores da Roma antiga (ex.: um dos símbolos da guarda pretoriana era o escorpião).

[Por extensão] [Por extensão] Grupo de indivíduos que zelam, geralmente de modo violento, pela defesa e protecção de algo ou de alguém (ex.: o presidente convocou a sua própria guarda pretoriana; as forças armadas não podem ser a guarda pretoriana do poder).

jovem guarda

Conjunto das pessoas mais novas de um grupo (ex.: o festival atrai um grande número de artistas da jovem guarda).

velha guarda

Conjunto das pessoas mais velhas de um grupo (ex.: a velha guarda da música popular).

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de guardar.
guardarguardar
( guar·dar

guar·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Estar de guarda a.

2. Ter (alguém ou alguma coisa) em sua guarda.

3. Conservar (alguma coisa) para o fim a que se destina.

4. [Informática] [Informática] Registar dados num suporte (ex.: guarde o ficheiro sempre que fizer alterações). = GRAVAR, SALVAR

5. Arrecadar; conter, encerrar.

6. Acompanhar (a outrem) para proteger.

7. Observar, não infringir, cumprir.

8. Diferir; deixar.

9. Pastorear.


verbo pronominal

10. Acautelar-se.

11. Resguardar-se.

12. Reservar-se.

13. Esperar.

14. Abster-se.

15. Defender-se.

16. Livrar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim tardio guardare, de uma forma germânica *wardon.

Auxiliares de tradução

Traduzir "guarda" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.