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finto

A forma fintopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de fintarfintar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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finto1finto1
( fin·to

fin·to

)


nome masculino

1. [História] [História] Antiga contribuição que se pagava na ilha da Madeira.


adjectivoadjetivo

2. [Antigo] [Antigo] O mesmo que findo.

etimologiaOrigem etimológica:latim finitus, -a, -um, particípio passado de finio, -ire, limitar, delimitar, determinar, fixar, acabar, terminar.
finto2finto2
( fin·to

fin·to

)


adjectivoadjetivo

Que fermentou; em que houve fermentação (ex.: bolo finto). = FERMENTADO, LEVEDADO, LÊVEDO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de fintar, fermentar.
fintar1fintar1
( fin·tar

fin·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Lançar finta sobre. = COLECTAR


verbo pronominal

2. Contribuir com uma quota ou com uma parte numa despesa. = QUOTIZAR-SE, SUBSCREVER

etimologiaOrigem etimológica:finta, contribuição + -ar.
fintar2fintar2
( fin·tar

fin·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. [Esgrima] [Esgrima] Fazer um golpe simulado que obriga o adversário a parar de um lado, enquanto se ataca o outro; executar uma finta a.

2. Ultrapassar ou evitar algo ou alguém. = DRIBLAR

3. Agir para enganar. = LOGRAR, LUDIBRIAR


verbo transitivo e intransitivo

4. [Desporto] [Esporte] Conduzir a bola, esquivando-se ao adversário (ex.: fintou dois adversários e marcou golo; ela finta muito bem).


verbo pronominal

5. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Ter confiança em (ex.: não me finto nele). = ACREDITAR, CONFIAR, FIAR

etimologiaOrigem etimológica:finta, movimento para enganar + -ar.
fintar3fintar3
( fin·tar

fin·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Provocar a fermentação de.


verbo intransitivo

2. Tornar-se lêvedo.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: FERMENTAR, LEVEDAR

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

Auxiliares de tradução

Traduzir "finto" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.