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Definições



eterna

A forma eternapode ser [feminino singular de eternoeterno], [segunda pessoa singular do imperativo de eternareternar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de eternareternar].

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eternoeterno
|é| |é|
( e·ter·no

e·ter·no

)


adjectivoadjetivo

1. Que não teve princípio nem há-de ter fim. = SEMPITERNO

2. Que teve princípio, mas não terá fim.

3. Que durará sempre.

4. Muito duradouro.

5. Inalterável; constante; enorme, desmedido.

6. Que dura mais do devido ou do que é para desejar.


nome masculino

7. O Senhor; Deus.


a Cidade Eterna

Roma.

a morada eterna

O Céu.

o Padre Eterno

A primeira pessoa da Trindade cristã.

etimologiaOrigem etimológica:latim aeternus, -a, -um.
eternareternar
( e·ter·nar

e·ter·nar

)
Conjugação:unipessoal.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

O mesmo que eternizar.

etimologiaOrigem etimológica:eterno + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "eterna" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.