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dormentemente

A forma dormentementepode ser [derivação de dormentedormente] ou [advérbio].

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dormentementedormentemente
( dor·men·te·men·te

dor·men·te·men·te

)


advérbio

De modo dormente.

etimologiaOrigem etimológica:dormente + -mente.
dormentedormente
( dor·men·te

dor·men·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que dorme. = ADORMECIDO, ENTORPECIDO

2. Que está estagnado ou imóvel.

3. Que tem pouca sensibilidade (ex.: tenho o braço dormente). = ADORMECIDO, ENTORPECIDO

4. Fixo; não levadiço.

5. [Botânica] [Botânica] Cujas folhas ou pétalas se enrolam durante a noite.


nome masculino

6. Prancha curta e grossa em que assentam os carris de caminho-de-ferro. = CHULIPA, TRAVESSA

7. Trave em que assenta o soalho.

8. Pau em que assenta o amparamento do moinho.

9. Pedra ou madeiro sobre que assenta uma peça de grande peso ou dimensão.

10. [Marinha] [Marinha] Cada um dos paus em que se forma a coberta e que vão fechar nas boçardas da proa.

etimologiaOrigem etimológica:latim dormiens, -entis, particípio presente de dormio, -ire.


Dúvidas linguísticas



Enfim, hão-de haver outros candidatos. Está correcta?
A frase que refere está incorrecta, pois o verbo haver, no sentido de "existir", é impessoal, pelo que a frase correcta deverá ser Enfim, há-de haver outros candidatos.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).