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corruptamente

A forma corruptamentepode ser [derivação de corruptocorrupto] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
corruptamentecorruptamente
( cor·rup·ta·men·te

cor·rup·ta·men·te

)


advérbio

De modo corrupto.

etimologiaOrigem etimológica:corrupto + -mente.
corruptocorrupto
( cor·rup·to

cor·rup·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que sofreu corrupção; que se corrompeu. = CORROMPIDO

2. Em que houve adulteração ou alteração. = ADULTERADO, VICIADO

3. Que é considerado moralmente vergonhoso; que tem maus hábitos morais. = DESMORALIZADO, DEPRAVADO, DEVASSO, PERVERTIDO

4. Que tem algum tipo de erro (ex.: linguagem corrupta; texto corrupto).


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

5. Que ou quem age de forma desonesta para tirar vantagens para si ou para outrem; que ou quem se deixa subornar, perverter ou viciar.

etimologiaOrigem etimológica:latim corruptus, -a, -um.


Dúvidas linguísticas



Minha dúvida é: Por que passei a vida estudando que o correto é falar para eu fazer, para eu comer, e etc., se a frase É fácil para mim estudar não está errada? Podem explicar essa última frase.
De facto, nos contextos exemplificados com duas orações na resposta para eu/para mim (ex.: isto é para eu fazer), deverá ser usado o pronome sujeito, pois na oração para eu fazer, o pronome desempenha essa função de sujeito. No caso do exemplo É fácil para mim estudar, o contexto é semelhante àquele referido na resposta pronomes pessoais rectos e oblíquos, em que o pronome não desempenha a função de sujeito, pois esta frase pode ser decomposta em Estudar [sujeito] é fácil [predicado] para mim [adjunto adverbial de interesse].



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).