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conferência

Será que queria dizer conferencia?
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conferênciaconferência
( con·fe·rên·ci·a

con·fe·rên·ci·a

)


nome feminino

1. Acto de conferir. = COTEJO, VERIFICAÇÃO

2. Reunião para tratar de assuntos que interessam aos que nela tomam parte.

3. Prelecção, discurso, literário ou científico, em público.

4. Junta (de médicos).

5. [Antigo] [Antigo] Colação de bens.


conferência de imprensa

[Portugal] [Portugal] [Imprensa/Jornalismo] [Imprensa/Jornalismo]  Reunião durante a qual uma ou mais personalidades falam a jornalistas de diversos órgãos de comunicação e respondem às suas perguntas (ex.: o partido convocou nova conferência de empresa para amanhã). [Equivalentes no português do Brasil: colectiva, colectiva de imprensa, entrevista colectiva.]

conferência de cúpula

[Política] [Política]  Reunião de pessoas que representam as autoridades máximas de uma instituição, um organismo, um país, etc. = CIMEIRA

etimologiaOrigem etimológica:latim medieval conferentia, -ae, reunião.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.




Ministrar pode usar-se como leccionar no seguinte contexto: curso de formação profissional ministrado para a entidade X? Se não, qual a palavra mais adequada para a frase indicada?
O verbo ministrar pode ser sinónimo de leccionar e, tal como este, quando selecciona um complemento indirecto constrói-se usualmente com a preposição a, pelo que no contexto indicado deveria figurar Curso de formação profissional ministrado à (= crase da preposição a + artigo definido a) entidade X.