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conectivo

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conectivoconectivo ou conetivoconectivo
|èct| ou |èt| |èct| ou |èt| |èct|
( co·nec·ti·vo co·nec·ti·vo ou co·ne·ti·vo

co·nec·ti·vo

)


adjectivoadjetivo

1. Que une ou liga. = CONECTOR

2. [Anatomia] [Anatomia] Diz-se do tecido esponjoso e mole que envolve os diversos órgãos do corpo e preenche o espaço que os separa. = CONJUNTIVO


nome masculino

3. [Botânica] [Botânica] Membrana que une as duas células da antera.

4. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Palavra ou partícula que serve para fazer a ligação entre frases ou partes de frases. = CONECTOR

etimologiaOrigem etimológica:conectar + -ivo.
sinonimo ou antonimo Dupla grafia pelo Acordo Ortográfico de 1990: conetivo.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: conectivo.
grafiaGrafia no Brasil:conectivo.
grafiaGrafia em Portugal:conetivo.


Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Quando posso utilizar o apóstrofo na língua portuguesa? Posso utilizá-lo como na língua italiana?
O uso do apóstrofo está definido nos textos legais que regulam a ortografia portuguesa, nomeadamente nas bases XXXIII a XXXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou na Base XVIII do Acordo Ortográfico de 1990. Refira-se que o novo acordo ortográfico não altera nada no uso do apóstrofo.

Segundo esses textos legais, o apóstrofo usa-se nos seguintes casos:
a) numa contracção em que um elemento pertence a um conjunto vocabular distinto (ex.: n'Os Lusíadas) ou em que se quer dar destaque com maiúscula a um elemento (ex.: acredito n'Ele);
b) na ligação das palavras santo ou santa (ex.: Sant'Ana) a alguns antropónimos e na ligação de alguns antropónimos (ex.: Nun'Álvares);
c) na elisão da vogal -e da preposição de em algumas palavras compostas, na maioria das vezes com a palavra água (ex.: copo-d'água, lobo-d'alsácia, mãe-d'água, pau-d'arco, queda-d'água, vinha-d'alhos).