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catano

A forma catanopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de catanarcatanar], [interjeição] ou [nome masculino].

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catanocatano
( ca·ta·no

ca·ta·no

)


nome masculino

1. [Calão] [Tabuísmo] Órgão sexual masculino. = PÉNIS


interjeição

2. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Exprime admiração, surpresa, espanto, indignação ou contrariedade (ex.: não devo explicações a ninguém, catano!).


do catano

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Que é muito grande (ex.: fizeram uma algazarra do catano). = DO CARAÇAS

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Admirável, espectacular ou sensacional (ex.: há coincidências do catano). = DO CARAÇAS

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.
catanarcatanar
( ca·ta·nar

ca·ta·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Moçambique] [Moçambique] Cortar com catana.

2. [Moçambique] [Moçambique] Agredir com catana.

etimologiaOrigem etimológica:catana + -ar.


Dúvidas linguísticas



Qual é o plural de porta-voz?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (p. 188), quando uma palavra hifenizada é composta por um verbo e um substantivo, apenas este último adquire a flexão do plural. Assim, o plural de porta-voz é porta-vozes, tal como o plural de guarda-chuva é guarda-chuvas e o de beija-flor é beija-flores.



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".