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Definições



caceta

A forma cacetapode ser[interjeição] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
caceta1caceta1
|ê| |ê|
( ca·ce·ta

ca·ce·ta

)


nome feminino

[Farmácia] [Farmácia] Vaso fundo crivado.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol caceta.
caceta2caceta2
|ê| |ê|
( ca·ce·ta

ca·ce·ta

)
Imagem

RegionalismoRegionalismo

Colher grande, funda e de cabo comprido, usada para servir sopa.


nome feminino

[Regionalismo] [Regionalismo] Colher grande, funda e de cabo comprido, usada para servir sopa.Imagem = CAÇO, CONCHA

etimologiaOrigem etimológica:caço + -eta.
caceta3caceta3
|ê| |ê|
( ca·ce·ta

ca·ce·ta

)


nome feminino

1. [Brasil, Calão] [Brasil, Tabuísmo] Órgão sexual masculino. = PÉNIS


interjeição

2. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Exclamação para exprimir surpresa ou desagrado.


pra caceta

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Em grande quantidade ou em alto grau. = MUITO, PRA CACETE

etimologiaOrigem etimológica:alteração de cacete.


Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).