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baratinha

A forma baratinhapode ser [derivação feminino singular de baratobarato] ou [nome feminino].

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baratinhabaratinha
( ba·ra·ti·nha

ba·ra·ti·nha

)
Imagem

BrasilBrasil

ZoologiaZoologia

Designação dada a vários pequenos crustáceos isópodes terrestres, com grande número de patas, que vivem geralmente em sítios sombrios e húmidos e se enrolam quando tocados. (Equivalente no português de Portugal: bicho-de-conta.)


nome feminino

1. Barata pequena.

2. [Botânica] [Botânica] Árvore faseolácea do Norte do Brasil.

3. [Brasil] [Brasil] [Entomologia] [Entomologia] Insecto ortóptero (Blattella germanica), doméstico e comum em zonas urbanas, de cor castanha. = FRANCESA

4. [Brasil] [Brasil] [Zoologia] [Zoologia] Designação dada a vários pequenos crustáceos isópodes terrestres, com grande número de patas, que vivem geralmente em sítios sombrios e húmidos e se enrolam quando tocados. (Equivalente no português de Portugal: bicho-de-conta.)Imagem = ONISCO, TATUZINHO

etimologiaOrigem etimológica:barata + -inha, feminino de -inho.
baratobarato
( ba·ra·to

ba·ra·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que custa menos que o preço médio.

2. Que é de pouco preço.


advérbio

3. Por pouco preço.


nome masculino

4. Dinheiro que o dono da tavolagem retira do bolo ou recebe do banqueiro como interesse que lhe é devido.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Aquilo que deleita ou dá prazer (ex.: jogar futebol é um barato). = CURTIÇÃO

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O que está na moda (ex.: agora o barato é usar vestidos compridos).

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pormenor ou acessório que se coloca na roupa.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Reacção provocada pelo consumo de drogas, que pode ser positiva ou negativa. = BARATINO



Dúvidas linguísticas



Enfim, hão-de haver outros candidatos. Está correcta?
A frase que refere está incorrecta, pois o verbo haver, no sentido de "existir", é impessoal, pelo que a frase correcta deverá ser Enfim, há-de haver outros candidatos.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).