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seara

segetal | adj. 2 g.

Que cresce entre as searas (ex.: plantas segetais invasoras)....


versudo | adj.

Muito acamado (diz-se do trigo nas searas)....


calracho | n. m.

Planta herbácea da família das gramíneas (Panicum repens), resistente e nociva às searas....


chavascal | n. m.

Terreno que não presta para searas....


escalracho | n. m.

Planta herbácea da família das gramíneas (Panicum repens), resistente e nociva às searas....


faceira | n. f. | n. f. pl. | n. m. | n. 2 g.

Seara....


galracho | n. m.

Planta herbácea da família das gramíneas (Panicum repens), resistente e nociva às searas....


monda | n. f.

Erva nociva às searas....


trigal | n. m. | adj. 2 g.

Campo de trigo....


criócero | n. m.

Insecto coleóptero prejudicial às searas....


marfolho | n. m.

Seara tenra, mas já crescida e que pode ondear ao sabor do vento....


mortório | n. m.

Claro onde não germinou a semente (numa seara ou sementeira)....


reboleira | n. f.

A parte mais densa de uma seara, arvoredo, etc....


roncal | n. m.

Seara forte....


versa | n. f.

Estado das searas acamadas pela chuva ou pelo vento....


alfas | n. m. pl.

Malhas que atacam as searas e os frutos, fazendo-os secar....


alforra | n. f.

Estado da seara atacada pela alforra....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Estou com algumas dúvidas em relação à Língua Portuguesa:
1) É correto utilizar nos textos o sinal de pontuação ?! ou ?! ? Já vi em alguns textos, mas não sei se é correta essa utilização. Costumo às vezes utilizar, mas até hoje não sei se é correto ou não.
2) Não entendo muito bem a utilização do travessão em alguns casos. Exemplo (temos um diálogo que vem seguido da fala do narrador, e em seguida o personagem retoma a fala como no exemplo abaixo): - José venha aqui. - falou Pedro (finaliza a fala do personagem) -Vou te prender. (E este travessão?) O que vocês podem me informar sobre essa utilização de pontuação? (Travessão). Li a respeito que o segundo travessão apresentado estaria finalizando a fala do personagem, mas ao mesmo tempo como assim finalizando, se logo em seguida existe outro travessão? Não consigo compreender.
O ponto de interrogação (?) é utilizado para indicar na escrita uma pergunta directa (ex.: Vais demorar?). O ponto de exclamação (!) é utilizado para indicar na escrita um estado emotivo ou uma interjeição (ex.: Que demora!). A utilização conjunta destes dois sinais (?! ou !?) é frequente quando se pretende combinar estas duas funções e não há nada que desaconselhe a sua utilização para transmitir simultaneamente uma pergunta directa e um estado emotivo particular (ex.: Não acredito; ainda vais demorar?!).

O travessão é um sinal de pontuação usado, entre outras coisas, para introduzir uma mudança de discurso (normalmente para introduzir o discurso directo) ou de locutor. Desta forma, na frase apresentada (– José, venha aqui. – falou Pedro. – Vou te prender.), o primeiro travessão introduz o discurso directo, o segundo indica o fim do discurso directo, mostrando que o que se segue é uma indicação do narrador e já não da personagem, e o terceiro indica a retoma do discurso directo, indicando nova fala da mesma personagem.


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