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remenditos

chaço | n. m.

Cunha em que o tanoeiro bate quando aperta os arcos....


chanato | n. m.

Sapato largo e velho....


chapada | n. f.

Planura ou chã no meio da encosta de um monte ou num terreno elevado....


chapadinho | n. m. | adj.

Homem com o fato cheio de chapadas ou remendos....


empenha | n. f.

Couro que forma o rosto e lados do calçado....


remendeira | n. f.

Mulher que deita remendos, que conserta roupa velha....


remendo | n. m.

O que serve para consertar roupa ou calçado velho....


remendona | n. f.

Mulher que deita remendos....


girão | n. m.

Retalho de pano....


emenda | n. f.

Correcção (de erro, defeito ou falta)....


estopada | n. f.

Quantidade de estopa....


tomba | n. f.

Remendo no rosto do sapato....


meia-sola | n. f.

Pedaço de couro ou de outro material que se aplica sobre a parte anterior da sola do calçado (ex.: o preço das meias-solas varia). [Mais usado no plural.]...


centão | n. m.

Manta de retalhos ou remendos....


conserto | n. m.

Acto de consertar; reparação; compostura; arranjo; remendo....


fundilho | n. m.

Parte posterior das calças, das cuecas ou das ceroulas, que cobre o assento. (Mais usado no plural.)...


remendeiro | adj. n. m.

Que ou quem faz remendos....


remendão | adj. n. m.

Que ou aquele que deita remendos....



Dúvidas linguísticas



Minha dúvida é: Por que passei a vida estudando que o correto é falar para eu fazer, para eu comer, e etc., se a frase É fácil para mim estudar não está errada? Podem explicar essa última frase.
De facto, nos contextos exemplificados com duas orações na resposta para eu/para mim (ex.: isto é para eu fazer), deverá ser usado o pronome sujeito, pois na oração para eu fazer, o pronome desempenha essa função de sujeito. No caso do exemplo É fácil para mim estudar, o contexto é semelhante àquele referido na resposta pronomes pessoais rectos e oblíquos, em que o pronome não desempenha a função de sujeito, pois esta frase pode ser decomposta em Estudar [sujeito] é fácil [predicado] para mim [adjunto adverbial de interesse].



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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