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reaparecido

tumor | n. m.

Crescimento patológico de um tecido, não inflamatório, constituído por uma formação nova devido a uma multiplicação anormal de células....


palindromia | n. f.

Reaparecimento ou reincidência de uma doença....


sebastianista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao sebastianismo (ex.: mito sebastianista)....


deseclipsar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Desvendar; descobrir....


recidivar | v. intr.

Reaparecer, falando-se de uma doença; fazer recidiva....


voltar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Dar volta a, volver, virar; pôr do avesso....


palimpsesto | n. m.

Manuscrito em pergaminho que era apagado pelos copistas na Idade Média, para nele se escrever de novo (ex.: o recurso a técnicas de restauração de documentos permite, por vezes, fazer reaparecer no palimpsesto caracteres primitivos)....


recorrer | v. tr. | v. tr. e intr.

Percorrer um espaço em várias direcções....


renovar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tornar novo; melhorar....




Dúvidas linguísticas



Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.



Vi a definição de ideal e constava "conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa". Queria confirmar com vocês, no caso, se o verbo "poder" não deveria conjugar com "conjunto"? Desta forma, seria "o conjunto não pode" ao invés de "o conjunto não podem". Ou existe a possibilidade de se concordar com "perfeições"? Me soa como o mesmo caso de conjugar "a maioria", em que também o verbo vai para o singular.
A definição referida ("conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa") não é uma frase completa. O pronome relativo "que", refere-se a "perfeições" e não ao "conjunto", isto é, são as "perfeições que não podem ter realização completa" e não o "conjunto". Seria, no entanto, possível e correcta outra formulação, se o foco estivesse no "conjunto [...] que não pode ter realização completa", mas cremos que, neste caso, a definição teve intenção de se focar nas "perfeições que não podem ter realização".
Note-se que as definições de dicionário geralmente não têm frases completas, nem verbo principal. Como se trata da definição de um nome ou substantivo, a definição é um grupo nominal, Se integrarmos este grupo nominal numa frase completa, o verbo principal concordará preferencialmente com o núcleo do sintagma nominal (ex.: [o conjunto imaginário de [perfeições que não podem ter realização completa]] pode ser chamado de ideal). Nesse caso, seria um caso de concordâncias em frases com dois núcleos nominais, ligados normalmente por preposição, assunto sobre o qual poderá consultar a resposta à dúvida concordâncias com grupos nominais de estrutura complexa.


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