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poça

poxa | interj.

Expressão designativa de espanto, irritação ou impaciência....


lago | n. m.

Porção de água cercada de terra, sem comunicação imediata com um mar....


estancada | n. f.

Método de pesca no qual se esgota a água de poças ou tanques onde se esconde o peixe....


poça | n. f. | interj.

Cova pouco funda, com água....


poçada | n. f.

Grande porção de água contida numa poça....


poceca | n. f.

Pequena poça....


poceira | n. f.

Poça grande com águas pluviais....


poceiro | n. m.

Cavador de poços ou poças....


vida | n. f.

O período de tempo que decorre desde o nascimento até à morte dos seres....


bulideira | n. f.

Peixe pequenino, quase transparente, que à beira-mar fica em poças ou entre pedras que a maré deixou descobertas....


pata | n. f.

Cada um dos membros de um animal usados na locomoção....


puxa | interj. | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Expressão designativa de espanto, irritação ou impaciência....


cacimbar | v. intr.

Encher-se de água (um terreno) formando poças aqui e além....


cochar | v. tr.

Tirar (água) das poças ou presas com o cocho....


desempoçar | v. tr.

Tirar da poça ou do poço; desentulhar....


empoçado | adj.

Que formou poça ou atoleiro (ex.: água empoçada; espalhou o líquido empoçado)....


empoçar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Meter em poço ou poça....


empoçamento | n. m.

Acto ou efeito de empoçar ou de colocar em poça ou poço....



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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