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patenteado

Acto ou efeito de patentear; exposição....


declarar | v. tr. | v. pron.

Manifestar de modo claro e terminante; patentear, tornar conhecido, dar a saber....


denunciar | v. tr. | v. pron.

Dar denúncia de; acusar em segredo....


desentranhar | v. tr. | v. pron.

Arrancar as entranhas ou as vísceras a....


estampar | v. tr. | v. pron. | v. tr. e pron.

Imprimir....


esvurmar | v. tr.

Espremer (tumores, etc.)....


expor | v. tr. | v. pron.

Pôr à vista....


manifestar | v. tr. | v. pron.

Tornar manifesto, patentear, publicar....


rasgar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Romper, lacerar, abrir rasgão....


representar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Patentear, revelar, mostrar....


ressumar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Deixar passar ou cair gota a gota....


ressumbrar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e intr.

Deixar passar ou cair gota a gota....


revelar | v. tr. | v. pron.

Tirar o véu a....



Dúvidas linguísticas



Existe o verbo chaqualhar (no sentido de agitar)? Vi que existe chocalhar (que teria o mesmo sentido), mas em nosso dia-a-dia usamos chaqualar. Existe? É assim que se escreve? Ou assim: chacualhar?
A forma correcta é chacoalhar, como pode verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa .



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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