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parirá

anojal | adj. 2 g.

Dizia-se do leite de vaca parida de ano; grosso....


multíparo | adj.

Que pare ou pode parir mais de um filho de um só parto....


parida | adj. f.

Que pariu recentemente....


parideiro | adj.

Que está em idade de parir (ex.: fêmea parideira)....


secundípara | adj. f.

Diz-se da fêmea que pariu pela segunda vez....


trípara | adj. f.

Que já pariu três vezes (fêmea)....


pari passu | loc.

Acompanhando de perto as acções de alguém ou o desenvolvimento de alguma coisa....


Corresponde à lei de Talião e equivalente a "olho por olho, dente por dente", "pagar na mesma moeda" ou "amor com amor se paga"....


almalha | n. f.

Toura nova ainda não parida....


paridura | n. f.

O mesmo que paridela....


parelho | adj. | n. m.

Que tem poucas diferenças em relação a outro....


parideira | n. f.

Fêmea em idade de parir....


sulpiciano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à Companhia dos Padres de São Sulpício, sociedade de vida apostólica masculina, fundada em Paris no século XVII....


gobelim | n. m.

Tapeçaria rica fabricada em Paris....


paridade | n. f.

Qualidade do que é par....



Dúvidas linguísticas



Enfim, hão-de haver outros candidatos. Está correcta?
A frase que refere está incorrecta, pois o verbo haver, no sentido de "existir", é impessoal, pelo que a frase correcta deverá ser Enfim, há-de haver outros candidatos.



Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).


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