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lograram

circunduto | adj.

Diz-se da citação julgada nula....


comido | adj.

Que foi ingerido; que se comeu....


logrativo | adj.

Que logra; trapaceiro; que ilude....


pícaro | adj.

Falto de honra e de vergonha....


sadio | adj.

Que logra boa saúde....


arrastão | n. m.

Esforço para arrastar....


escatima | n. f.

Quantidade insuficiente....


falácia | n. f.

Acção de enganar com má intenção....


falcatrua | n. f.

Tratantada; logro; engano....


gambérria | n. f.

Movimento ou golpe com o pé ou a perna para derrubar ou fazer tropeçar alguém....


garatusa | n. f.

Acção ou atitude para enganar....


pulha | n. 2 g. | n. f. | adj. 2 g.

Pessoa sem brio, bandalho....


sofisma | n. m.

Argumento capcioso com que se pretende enganar ou fazer calar o adversário....


tunga | n. f.

Insecto díptero da família dos tungídeos (Tunga penetrans), frequente em regiões quentes, que se pode introduzir na pele dos hospedeiros e provocar ulcerações....



Dúvidas linguísticas



Tenho dúvidas quanto à sintaxe da palavra aquando. Deve escrever-se aquando a guerra ou aquando da guerra?
A palavra aquando tem uso quase exclusivo na locução prepositiva aquando de (ex.: contraiu a doença aquando de uma viagem). Menos frequentemente, pode surgir como sinónimo de quando como conjunção temporal (ex.: a guerra começou aquando houve a invasão) ou advérbio interrogativo (ex.: aquando começou a guerra?). Por este motivo, deverá escrever aquando da guerra.



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.


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