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levedura

zímico | adj.

Relativo à fermentação (ex.: ácido zímico)....


alcoólase | n. f.

Fermento solúvel que existe na levedura e nos frutos açucarados....


bioterapia | n. f.

Tratamento por meio de substâncias vivas: fermentos lácticos, leveduras, etc....


enzima | n. f.

Substância orgânica de natureza proteica que tem a capacidade de catalisar reacções químicas....


micoderma | n. f.

Levedura que se desenvolve à superfície das bebidas fermentadas....


zímase | n. f.

Enzima da levedura da cerveja que provoca a decomposição da glicose em álcool e gás carbónico na fermentação alcoólica....


zimogenia | n. f.

Fermentação química....


zimoscópio | n. m.

Aparelho para calcular o grau de fermentação de um líquido....


zimotecnia | n. f.

Arte ou técnica de produzir e de cuidar da fermentação....


biotina | n. f.

Vitamina (C10H16O3N2S) hidrossolúvel do grupo B, importante para a fixação do dióxido de carbono nos compostos orgânicos. [A biotina encontra-se no arroz integral, fígado, gema de ovo, leite, levedura e nas bactérias intestinais, por exemplo.]...


termófilo | adj. n. m.

Que ou o que vive ou se desenvolve em ambientes quentes, com temperaturas geralmente acima de 40 graus centígrados (ex.: leveduras termófilas; a bactéria estudada é um termófilo)....


tiamina | n. f.

Vitamina (C12H17N4OS) hidrossolúvel do grupo B, importante para o funcionamento do sistema nervoso, dos músculos e do coração. [A tiamina encontra-se na levedura, carne de porco, cereais integrais, frutos secos e ovos, por exemplo.]...


zimase | n. f.

O mesmo que zímase....


combucha | n. f. ou m.

Bebida produzida pela fermentação de chá açucarado com uma simbiose de bactérias e leveduras....


kombucha | n. f. ou m.

Bebida produzida pela fermentação de chá açucarado com uma simbiose de bactérias e leveduras....


zimologia | n. f.

Parte da química que se dedica ao estudo da fermentação....


roti | n. m.

Pão de formato redondo e achatado, feito de farinha de trigo, sem levedura, e cozinhado numa chapa quente, típico do Sul da Índia....


chapati | n. m.

Pão de formato redondo e achatado, feito de farinha de trigo, sem levedura, e cozinhado numa chapa quente, típico da cozinha indiana....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).


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