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laboras

laboral | adj. 2 g.

Relativo ou pertencente ao trabalho no aspecto económico, jurídico e social (ex.: legislação laboral; conflitos laborais)....


sociolaboral | adj. 2 g.

Relativo aos elementos ou problemas sociais na sua relação com os elementos ou problemas laborais....


Dignidade no trabalho (ex.: decus in labore é a divisa da Livraria Lello)....


galocha | n. f.

Espécie de calçado que se calça por cima de outro, geralmente para o proteger da humidade ou da lama....


laboração | n. f.

Acto de laborar; trabalho, exercício....


sindicato | n. m.

Agrupamento de uma classe profissional para defesa dos seus interesses económicos, laborais e sociais....


Combinação ou entendimento entre pessoas ou entidades sobre algo; acto ou efeito de concertar ou conciliar (ex.: concertação de esforços; concertação de preços; concertação entre parceiros)....


actividade | n. f.

Qualidade do que é activo....


lavra | n. f.

Acto de lavrar....


mengo | n. m.

Lã apta para se laborar nos lanifícios....


Movimento organizado ou prática de associação de grupos sociais, nomeadamente de grupos laborais ou sectoriais....


pró-labore | n. m.

Pagamento por um serviço ou por um tarefa que não é regular....


prepau | n. m.

Peça de madeira na qual se amarram as escoteiras da gávea e dão volta os cabos de laborar....


tribunal | n. m.

Lugar onde se administra justiça....


mungo | n. m.

Lã apta para se laborar nos lanifícios....


molhelha | n. f.

Espécie de almofada ou chumaço em que assenta a canga dos bois....


erro | n. m.

Acto ou efeito de errar....



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Trabalho como docente na Academia de Polícia Militar e utilizamos muito a expressão 'Companhia Tático Móvel'. Tenho duas dúvidas:
1. quanto ao hífen: deve-se obrigatoriamente utilizar o hífen no composto Tático-Móvel, ou também é correta a forma Tático Móvel, sem hífen?
2. como é a forma plural do composto? Companhias Tático Móveis ou Companhias Tático Móvel?
No caso da expressão que refere, se considerarmos que estamos perante um elemento de composição derivado de um adjectivo (táctico no português europeu antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 ou tático no português do Brasil e no português europeu após a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990), seguido de adjectivo (móvel), com o significado de “relativo à táctica e simultaneamente com mobilidade”, a grafia correcta deverá ser com hífen, táctico-móvel.

A palavra táctico-móvel pode ainda não estar dicionarizada, mas exibe um comportamento semelhante ao de casos como económico-financeiro, médico-cirúrgico, político-económico ou teórico-prático, cujo primeiro elemento deriva igualmente de um adjectivo, mantendo no entanto um acento distinto deste. Na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 100), o gramático brasileiro Evanildo Bechara também advoga o uso de hífen “nos vocábulos formados pelos prefixos que representam formas adjetivas” exemplificando com a forma histórico-geográfico, entre outras.

Quanto à flexão destes compostos, uma vez que são formados por um elemento de composição seguido de um adjectivo, só o segundo elemento flexiona (ex.: situação económico-financeira, consultórios médico-cirúrgicos, sistemas político-económicos, relação histórico-geográfica, aulas teórico-práticas). Assim, o plural de companhia táctico-móvel deverá ser companhias tático-móveis.

A não utilização do hífen pressupõe que estamos perante uma sequência de dois adjectivos e, nesse caso, teremos de fazer a concordância em género e número, escrevendo companhia táctica móvel, no singular, ou companhias tácticas móveis, no plural.


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