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caraíba

guadalupino | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao arquipélago da Guadalupe, nas Caraíbas....


papiamento | n. m.

Língua crioula de base espanhola e portuguesa, com influência neerlandesa, falada nas Caraíbas, em especial em Aruba e Curaçau....


caribenho | adj. | n. m.

Relativo às Caraíbas, região da América Central....


aruaque | n. m. | n. 2 g. | adj. 2 g.

Família linguística de grande distribuição geográfica desde as Caraíbas até grande parte da América do Sul, a que pertencem as línguas de numerosas tribos do Brasil setentrional....


CEPAL | n. f.

Acrónimo de Comissão Económica para a América Latina e as Caraíbas, uma das comissões da Organização das Nações Unidas....


calipso | n. m.

Género musical originário de Trindade e Tobago, popular na região das Caraíbas....


granadino | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente a Granada, país das Caraíbas....


piroga | n. f.

Embarcação comprida, estreita e veloz, feita geralmente do tronco de uma árvore....


pargo | n. m.

Peixe marinho tropical (Lutjanus purpureus) da família dos lutjanídeos, de coloração vermelha, encontrado no Atlântico ocidental e no mar das Caraíbas....


macuxi | n. 2 g. | adj.

Indígena da tribo caraíba dos Macuxis, do Rio Branco....


caraíba | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos caraíbas, povo indígena que habitava as Antilhas, as Guianas e a Venezuela....


cachucho | n. m.

Peixe marinho tropical (Lutjanus purpureus) da família dos lutjanídeos, de coloração vermelha, encontrado no Atlântico ocidental e no mar das Caraíbas....


acarapitanga | n. m.

Peixe marinho tropical (Lutjanus purpureus) da família dos lutjanídeos, de coloração vermelha, encontrado no Atlântico ocidental e no mar das Caraíbas....


acarapuã | n. m.

Peixe marinho tropical (Lutjanus purpureus) da família dos lutjanídeos, de coloração vermelha, encontrado no Atlântico ocidental e no mar das Caraíbas....


Ave apodiforme (Cynanthus forficatus) da família dos troquilídeos....


Arbusto da família das clusiáceas (Clusia rosea), encontrada nas Caraíbas....




Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Meias medidas, meias palavras, meias tintas são palavras que vejo grafadas com hífen e sem ele. Qual a forma correcta?
Esta é uma questão problemática, cuja resposta não pode ser peremptória, dado o carácter artificial e convencionado de muitos aspectos da ortografia, nomeadamente o uso do hífen.

Como pode verificar seguindo as hiperligações para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, as formas meia-tinta (plural: meias-tintas) e meias-palavras são grafadas com hífen neste dicionário. Se analisarmos cada uma das formas questionadas, podemos verificar que não há consenso entre os dicionários no seu registo, mas há uma tendência para a dicionarização destas formas como palavras hifenizadas.

A forma meias-medidas surge registada hifenizada tanto no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) como no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), mas surge também como elemento de uma expressão verbal no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia ou no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002), nas locuções não estar para meias medidas = “mostrar determinação e firmeza” e não ser de meias medidas = “tomar decisões”.

A forma meias-palavras surge registada hifenizada no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, no Grande Dicionário Língua Portuguesa. Nos restantes dicionários consultados, não foi encontrado registo nem como palavra hifenizada, nem como locução.

Pela consulta de diversos dicionários, verificamos que parece haver uma relativa unanimidade no registo de meia-tinta (plural: meias-tintas) como palavra hifenizada, sendo que o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa parece ser o único a registar entradas separadas para meia-tinta (“graduação de cores” ou “disfarce”) e para meias-tintas (“pessoa cuja opinião é pouco definida”).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (que o texto pouco esclarecedor da base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 ou da base XV do Acordo Ortográfico de 1990 não resolve) e do uso deste sinal por tradição lexicográfica. Quando há necessidade de registar nos dicionários, estes tomam por vezes opções diferentes (às vezes dentro do próprio dicionário), mas, pelas razões apontadas, nenhuma delas pode ser considerada incorrecta. Deve referir-se que, num mesmo texto, se deverá usar a opção tomada com coerência, isto é, uma vez escolhida a opção de hifenizar ou não uma destas formas, sempre que a palavra for usada deverá ser escrita da mesma forma.


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