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arapaçu

subideira | n. f.

Pequena ave trepadora (Certhia brachydactyla), de bico comprido e curvo e corpo compacto acastanhado....


trepadeira | adj. f. n. f. | n. f.

Diz-se de ou planta que, como a hera, trepa com elos ou gavinhas ao longo dos corpos vizinhos....


arapaçu | n. m.

Designação comum a várias aves passeriformes trepadoras da família dos furnariídeos, arborícolas, comuns na América do Sul....


Designação comum a várias aves passeriformes trepadoras da família dos furnariídeos, arborícolas, comuns na América do Sul....


Ave passeriforme (Dendrocincla tyrannina) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Lepidocolaptes duidae) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Lepidocolaptes fatimalimae) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Lepidocolaptes fuscicapillus) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Xiphorhynchus pardalotus) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Dendrocolaptes certhia) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Xiphorhynchus susurrans) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Xiphorhynchus elegans) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Campylorhamphus pusillus) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Dendroplex kienerii) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Dendrexetastes rufigula) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Dendrocolaptes platyrostris) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Dendrocincla turdina) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Lepidocolaptes souleyetii) da família dos furnariídeos....


Ave passeriforme (Xiphorhynchus erythropygius) da família dos furnariídeos....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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