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alumina

alumiana | n. f.

Sulfato anidro de alumina....


aluminite | n. f.

Sulfato de alumina que se apresenta em massas de superfícies lisas e brancas....


argila | n. f.

Terra ou rocha formada de sílica e alumina....


rubi | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Pedra preciosa, variedade de alumina cristalizada, transparente e de um vermelho vivo....


estilbite | n. f.

Silicato natural de alumina....


rosite | n. f.

Silicato de alumina com aspecto cor-de-rosa....


ume | adj. 2 g. | n. m.

Designação de uma pedra que é um sulfato de alumina e potassa....


cianite | n. f.

Silicato natural de alumina....


nefelina | n. f.

Substância composta de sílica, alumina e soda....


severite | n. f.

Variedade de hidrossilicato de alumina....


feldspato | n. m.

Mineral duro, laminoso, composto de sílica alumina e potassa, que entra na constituição do granito....


saussurite | n. f.

Silicato alcalino de alumina e cal....


alumina | n. f.

Óxido de alumínio (Al2O3) que diversamente colorido constitui algumas pedras preciosas (safiras, rubis, etc.), e que é empregado no fabrico de porcelanas e faianças (ex.: alumina hidratada existe na natureza na forma de bauxite)....


turmalina | n. f.

Nome dado a diversos borossilicatos de alumina....


coríndon | n. m.

Alumina cristalizada, de que são espécies o topázio, a safira, o rubi, a esmeralda, a ametista, etc....


corindo | n. m.

Alumina cristalizada, de que são espécies o topázio, a safira, o rubi, a esmeralda, a ametista, etc....


alumínico | adj.

Diz-se de qualquer sal que tem a alumina por base....


anfigénio | n. m. | adj.

Silicato de potassa e alumina....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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