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-grafia

-grafia | elem. de comp.

Exprime a noção de escrita (ex.: ortografia), de registo (ex.: tomografia) ou de estudo (ex.: etnografia)....


aritmografia | n. f.

Arte de formar e combinar os números....


arqueografia | n. f.

Descrição gráfica de monumentos e cenários antigos....


demografia | n. f.

Estatística da população....


demonografia | n. f.

Tratado sobre os demónios (sua natureza, influência na humanidade, etc.)....


Descrição anatómica dos sucos lácteos....


ideografia | n. f.

Representação das ideias por imagens ou símbolos....


ictiografia | n. f.

Descrição ou tratado dos peixes....


mecanografia | n. f.

Indústria e actividade que engloba o fabrico, a venda, a conservação e o emprego de material de escritório, que vai desde a máquina de escrever até aos computadores....


melografia | n. f.

Arte de compor a música ou a melodia....


miografia | n. f.

Descrição dos músculos....


monografia | n. f.

Estudo ou obra acerca de um só assunto....


orografia | n. f.

Descrição das montanhas....


mogigrafia | n. f.

Dificuldade ou impossibilidade muscular de escrever....


psicografia | n. f.

História ou descrição da alma....



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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