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córner

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córnercórner
|córnèr| |córnèr|
( cór·ner

cór·ner

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BrasilBrasil

FutebolFutebol

Reposição em jogo da bola, com pontapé, concedida à equipa adversária no canto do terreno de jogo em consequência dessa falta. (Equivalente no português de Portugal: canto.)


nome masculino

1. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Cada um dos cantos do campo de futebol.

2. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] No futebol, falta de um jogador que manda a bola para além da linha de fundo da sua equipa. (Equivalente no português de Portugal: canto.) = ESCANTEIO

3. [Brasil] [Brasil] [Futebol] [Futebol] Reposição em jogo da bola, com pontapé, concedida à equipa adversária no canto do terreno de jogo em consequência dessa falta. (Equivalente no português de Portugal: canto.)Imagem = ESCANTEIO

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ignorar ou pôr de lado algo ou alguém. (Equivalente no português de Portugal: chutar para canto.) = CHUTAR PARA ESCANTEIO, ESCANTEAR

etimologiaOrigem etimológica:inglês corner.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.




Gostaria de saber o porque se usa tanto apartir de ou concerteza sendo que o correto é a partir de e com certeza ?
Este fenómeno acontece frequentemente com locuções muito usuais em que os utilizadores da língua têm dificuldades em identificar as fronteiras das palavras, o que tem como consequência erros ortográficos como apartir de (em vez de a partir de), concerteza (em vez de com certeza) ou derrepente (em vez de de repente).