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-icho

governicho | n. m.

Exercício de um pequeno emprego....


pinguicho | n. m.

Pequeníssima porção de qualquer líquido....


gargalicho | n. m.

Bica de pedra por onde corre, ao ar livre, a água para um tanque ou para uma fonte....


barbicha | n. f.

Barba pequena e rala....


almanicha | n. m.

Homem desalmado; alma pequena....


-icho | suf.

Indica valor diminutivo (ex.: governicho; rabicho)....


travicha | n. f.

Utensílio de ferro com que os serradores travam ou inclinam alternadamente os bicos da serra....


rabicho | n. m. | adj.

Trança de cabelo ou rabo-de-cavalo pendente da nuca....



Dúvidas linguísticas



Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.



Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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